Foto: Daiani Cerezer CUT/RS
De 25 a 27 de maio, no Hotel Ritter, em Porto Alegre, acontecerá o 13º Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores, o Cecut/RS. Na ocasião, mais de 700 delegados representando entidades de todo o estado discutirão as políticas da CUT/RS para o próximo triênio e elegerão a próxima diretoria, que atuará entre 2012/2015.
O presidente da CUT/RS, Celso Woyciechowski, afirma ser a expectativa da entidade realizar um evento representativo e que dialogue sobre as mudanças do mundo do trabalho e da consequente necessidade de novas relações, tanto mais democráticas quanto amplas. “É preciso analisar os modelos de produção e até onde esses modelos estão afetando a saúde e a vida dos trabalhadores. Pensando nisso, precisamos pensar em perspectivas como redução da jornada de trabalho e prevenção de doenças e acidentes decorrentes das tecnologias hoje empregadas nos mais variados setores produtivos e de serviços”, explica o presidente.
Conforme Woyciechowski, que deixará o cargo este ano, é compromisso da classe trabalhadora, dentro do atual quadro de desenvolvimento do país, propor políticas no sentido de buscar mais justiça social e ambiental, porém com crescimento sustentável. “Para se ter um norte agudo baseado nestas questões, as políticas públicas precisam ser norteadoras e dar condições para isso, além de garantir equilíbrio na economia e distribuição de renda. E é nesse cenário que estaremos discutindo qual será o papel da CUT e dos trabalhadores nos próximos três anos”.
Ambientalistas cobram ações do governo
A Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (Apedema/RS) entregou ao governo estadual documento no qual manifesta “inconformidade e insatisfação com a atual conjuntura de crise política e institucional da administração ambiental do governo do estado”. O documento, entregue à Casa Civil no dia 20 de abril e ainda sem resposta por parte do governo, afirma que a crise chegou ao auge com o incêndio no prédio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, cujas instalações abrigavam a maior parte dos setores técnicos e administrativos do órgão. Servidores da Fepam também apontam problemas como os processos de licenciamento ambiental prejudicados, fiscalização fragilizada, evasão de técnicos concursados insatisfeitos com os salários e pressões visando reduzir as exigências técnicas para a aprovação de processos de licenciamento ambiental. Os ambientalistas querem a instalação de um Gabinete de Crise para reestruturar a Sema e estabelecer uma política ambiental que inclua o debate com a sociedade e as entidades ambientalistas, além de iniciativas de educação ambiental.