No final de janeiro, depois áridas negociações em Genebra na Suíça, a Convenção sobre o mercúrio foi concluída e deve ser adotada pelos 140 países signatários num prazo de cinco anos após a assinatura do documento, que deve ocorrer em outubro, no Japão. O acordo prevê a redução das emissões globais de mercúrio, substância altamente tóxica para a saúde humana e o meio ambiente.
O mercúrio é um metal pesado, cuja exposição excessiva afeta o sistema imunológico e pode levar a outros problemas de saúde, como distúrbios psicológicos e digestivos, problemas cardiovasculares e respiratórios.
Estudo apresentado pelo Programa das Nações Unidas (Pnuma) forneceu números sobre a presença do mercúrio em lagos e rios. Nos últimos cem anos, a quantidade de mercúrio presente nos primeiros 100 metros de profundidade dos oceanos, e das emissões ligada à atividade humana, quase que dobrou. As concentrações em águas profundas aumentaram em 25%, diz o estudo, lembrando os riscos da contaminação dos peixes para o consumo humano.