Foto: Igor Sperotto
Foto: Igor Sperotto
A própria Casa é investigada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) depois que a classe artística apontou contradições, irregularidades na ocupação dos espaços, falta de transparência na gestão e substituição de servidores por ‘amigos do rei’ – conforme mostrou a reportagem da edição de julho do Extra Classe, Casa de Cultura sob denúncia.
Agora, há indícios de triangulação dessas práticas com as emissoras públicas, onde cresce a articulação de uma Associação de Amigos da Fundação Piratini nos moldes da AACCMQ, presidida por Eduardo Vital. Coincidentemente, Vital ocupa um cargo de chefia na captação de recursos da Fundação. Basta seguir as pistas: vasos de plantas retirados da CCMQ por representarem peso extra e riscos à estrutura do prédio e que estavam sumidos, agora reapareceram na Fundação Piratini. E a exemplo do que vem acontecendo no antigo prédio do Hotel Majestic, servidores com qualificação para funções técnicas foram substituídos por pessoas nomeadas em cargos de confiança, e impera uma lógica mais comercial em detrimento do caráter cultural das emissoras. Com a palavra, o TCE.