Torres de energia elétrica são sabotadas mas abastecimento é mantido

Foto: Eletronorte/Divulgação

Torre de transmissão de energia elética em Rondônia foi derrubada no domingo, 8, à tarde, simultaneamente aos atos em golpistas Brasília

Foto: Eletronorte/Divulgação

Torres de transmissão de energia elétrica foram alvo de vandalismo entre a tarde de domingo, 8, e a madrugada de segunda-feira, 9. Três foram derrubadas. Uma no Paraná e duas em Rondônia, segundo informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Atento aos atos de terrorismo protagonizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Governo Federal implantou um gabinete de crise para acompanhar a situação e garantir a segurança do sistema elétrico do país.

Apesar do ocorrido, não houve interrupções no fornecimento de energia devido aos sistemas de segurança do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Logo após o vandalismo, outras linhas de transmissão assumiram o transporte.

Torres derrubadas no Paraná

A situação preocupa porque outras três torres foram avariadas no Paraná. Todas na mesma região de Medianeira onde uma torre de transmissão que faz parte do sistema de escoamento da energia gerada na usina de Itaipu para o restante do país foi derrubada.

Sobre as avariadas, um trecho do boletim do gabinete de Acompanhamento da Situação do Sistema Elétrico Brasileiro, disse que “há indícios de vandalismo. Não foram identificadas condições climáticas adversas que possam ter causado queda de torres”.

Foi exatamente a torre derrubada no Paraná o caso mais grave. Os grossos cabos para o seu suporte foram cortados pouvo depois da meia-noite de segunda-feira e um trator foi usado para levá-la ao chão, segundo relatado por profissionais do ONS.

Indícios de sabotagem em Rondônia

Em Rondônia, uma torre caiu após ter seus cabos de sustentação cortados e outra foi derrubada.

As duas foram vandalizadas na tarde do dia em que coincidentemente terroristas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília causando grande destruição.

Em um dos casos, a Eletronorte, empresa responsável pela torre também apontou “indícios de sabotagem, sendo cortados dois estais (cabos de aço de sustentação da torre)”. No outro, o gabinete de Acompanhamento também disse que “há indícios de vandalismo”.