Família busca reparação por morte de jovem
Foto: Igor Sperotto
Enquanto o processo criminal sobre a morte de Eduardo Fösch permanece parado na 2ª Vara do Júri de Porto Alegre – a última audiência ocorreu em abril de 2018 –, na próxima segunda-feira, 20 de maio, serão ouvidas testemunhas em uma ação cível que foi ajuizada pela família do adolescente em 2014 e que busca reparação por danos morais e materiais, além do pensionamento dos pais da vítima.
Na ação que tramita no Foro Regional da Tristeza, os bancários Jussara Fösch e Júlio César Rodrigues, pais do adolescente, responsabilizam o arquiteto José Antônio Jacovas e a mulher dele, Simone Schimitz, donos da casa onde foi realizada a festa, por negligência, devido ao consumo liberado de bebidas alcoólicas sem supervisão. Na ação, também foi arrolado o Condomínio Jardim do Sol.
Na contestação, Jacovas argumentou que não há provas da responsabilidade dele pela morte de Eduardo. Além da reparação por dano moral a ser arbitrada pelo juiz, os pais do adolescente pleitearam compensação material no valor de R$ 8 mil e pagamento de pensão para o casal com base na jurisprudência sobre morte de filho menor de idade.