JUSTIÇA

Advogado terá que indenizar Jean Wyllys por difamação

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o advogado Frederick Wassef a pagar R$ 41,8 mil por danos morais ao ex-deputado e fazer retratações públicas nas mesmas plataformas das postagens difamatórias
Por Marcelo Menna Barreto / Publicado em 26 de abril de 2022

Foto: Reprodução Globo News

Frederick Wassef terá que retirar todas as postagens que levaram a sua condenação e fazer retratações públicas nas mesmas plataformas que foram postadas

Foto: Reprodução Globo News

O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar indenização de R$ 41.800 por danos morais ao ex-deputado federal Jean Wyllys. A ação apresentou uma série de publicações nas redes sociais do advogado que foram consideradas difamatórias pelo tribunal.

Segundo determinação judicial, Wassef também terá que retirar todas as postagens que levaram a sua condenação por difamação a Jean Wyllys e fazer retratações públicas nas mesmas plataformas que foram postadas. Caso não obedecer a decisão, o advogado receberá multa de R$ 20 mil.

A notícia foi dada em primeira mão pelo colunista de O Globo, Anselmo Goes. Em contato com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ/RJ), a reportagem do Extra Classe confirmou a decisão. Outras informações sobre o julgamento ainda não foram disponibilizadas.

Controverso

Já faz tempo que Wassef é listado como advogado do clã Bolsonaro. Seu mais recente cliente do núcleo familiar do presidente da República é o filho “4” do mandatário, Jair Renan Bolsonaro.

No último dia 7 de abril, o advogado acompanhou Jair Renan no depoimento que foi dado à Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento no inquérito sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência.

O caso mais controverso, no entanto, que envolve os Bolsonaro foi quando se descobriu o paradeiro de Fabrício Queiroz que se escondia da polícia em um imóvel de Wassef.

Queiroz é considerado peça-chave do primeiro escândalo pós-eleição de Jair Bolsonaro em 2018. Ele é identificado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) como operador de um esquema de rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. O filho 01 do presidente hoje é senador da República pelo Rio de Janeiro.

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