CUT e sindicatos ampliam mobilização para a greve
Foto: Renata Machado/ CUTRS
A menos de uma semana do Dia Nacional de Paralisação de 5 de dezembro contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos, a CUT-RS, demais centrais sindicais no estado, federações e sindicatos realizaram nesta quarta-feira encontro de mobilização por categorias de trabalhadores para ampliar a adesão movimento. Na manhã desta quarta-feira, em reunião ampliada com a participação de federações e sindicatos estaduais na sede da central em Porto Alegre, a CUT-RS definiu uma série de iniciativas para “tirar da clandestinidade” a greve da próxima terça-feira, organizada pelas centrais sindicais diante da votação da reforma, agendada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para o dia 6 de dezembro.
ASSEMBLEIAS – Uma das orientações aos sindicatos da CUT-RS é a realização de assembleias para debater e deliberar pela adesão dos trabalhadores e das trabalhadoras à greve nacional, explica o presidente da entidade, Claudir Nespolo. “É preciso reagir e fazer um dia de paralisação contra essa reforma perversa do governo ilegítimo de Michel Temer, cujo objetivo é acabar com a aposentadoria para favorecer os bancos que querem vender planos de previdência privada e aumentar ainda mais os seus lucros gigantescos”, alertou.
O Sindicato dos Bancários realiza assembleia, às 18h, para deliberar sobre a adesão da categoria ao dia de paralisação.
A organização do movimento definiu uma campanha de mídia com mensagens em carro de som e em emissoras de rádio para esclarecer a classe trabalhadora sobre a real situação da Previdência e chamar a greve nacional. Um spot de rádio já está sendo divulgado em várias rádios comunitárias e em espaços de sindicatos em outras emissoras.
“Categorias como bancários, servidores públicos ligados ao Semapi Sindicato, Ugeirm, metroviários estão realizando assembleias nesta semana. A orientação da CUT é que todos os trabalhadores parem neste dia 5, fazendo uma grande greve nacional em defesa da previdência, porém, quem decide são os próprios trabalhadores. Nossa expectativa é fazer um grande ato no centro de Porto Alegre, por volta do meio-dia, com um abraço simbólico no INSS”, ressalta o dirigente.