Março pela democracia
Foto: Roberto Parizotti/CUT/Divulgação
Foto: Roberto Parizotti/CUT/Divulgação
Partidos de oposição, OAB, Associação Brasileira de Imprensa, CNBB, centrais sindicais e entidades dos movimentos sociais, reunidos no último dia 3 de março, em Brasília, definiram a agenda em defesa da democracia que se estende por todo o mês de março. A mobilização tem ênfase em manifestações concentradas nos dias 8, 14 e 18 de março, convocadas pelas centrais sindicais e pelos diretórios nacionais do PSol e do PT.
No dia 18 de março ocorre o Dia Nacional de Luta em Defesa do Serviço Público, Estatais, Emprego e Salário, Soberania, Defesa da Amazônia e Agricultura Familiar. Conforme Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT, ocorrerão mobilizações nos locais de trabalho, paralisações e atos nas principais capitais e cidades do interior.
“As medidas neoliberais do governo de Bolsonaro e do ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, têm retirado direitos dos trabalhadores, a economia patina, sem dar sinais de recuperação, e o patrimônio nacional é colocado à venda para estrangeiros a preço de banana”, explica.
Nobre ainda cita outras decisões do governo que têm atrapalhado a vida de milhões de brasileiros, como a dificuldade em ter acesso à aposentadoria e outros benefícios da Previdência Social, com o caos que impera no INSS.
“As filas para receber o Bolsa Família só aumentam, mais de 12 milhões de brasileiros e brasileiras estão desempregados e mais de 50% da população na informalidade.
Isso sem contar o crescimento do número de pessoas em situação de rua em todo país. E para piorar não existe nenhuma política no sentido de reverter este cenário, pelo contrário. Eles odeiam tudo que é público, tudo que é estatal e não escondem isso”, destaca o dirigente da CUT.
A agenda de mobilização também é uma resposta aos atos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro contra o Congresso Nacional e o STF para o dia 15 de março.
As datas referências são:
8 de março – Dia Internacional de Luta das Mulheres;
14 de março – Dois anos do assassinato da vereadora Marielle Franco;
18 de março – Greve Nacional da Educação.