Centrais Sindicais convocam mobilização para 18 de junho e apoiam atos Fora Bolsonaro no dia 19
Foto: Igor Sperotto
Em nota conjunta, as centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical, CGTB e Pública, anunciaram que pretendem mobilizar os trabalhadores no dia 18 e juntar-se às mobilizações contra o Governo Bolsonaro no dia 19 de junho.
“Mobilizar trabalhadores nos locais de trabalho e construir maioria sustentável contra Bolsonaro e sua política de morte. Neste contexto de crise econômica, sanitária, política e social sem precedentes na história do Brasil, torna-se fundamental mobilizar os trabalhadores e as trabalhadoras, a partir de seus locais de trabalho, na luta”, diz o comunicado.
As principais bandeiras de luta são: a defesa do auxílio emergencial de R$ 600,00; contra a fome; contra a carestia; por vacina já para todos; pela extensão do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda; contra a reforma administrativa (PEC 32/2020); em defesa da Agenda Legislativa das Centrais, que está no Congresso Nacional; e pelo Fora Bolsonaro.
Para pressionar por essa pauta, as Centrais Sindicais farão assembleias, atos, panfletagens e paralisações pontuais. Os organizadores garantem que farão tudo “sob total respeito a todos os protocolos sanitários” para evitar propagação do Coronavírus.
As mobilizações de 18 de junho também servirão à orientação sobre a importância de trabalhadores e trabalhadoras cumprirem esses protocolos sanitários no dia seguinte, 19 de junho, durante protesto nacional contra o presidente Bolsonaro.
Conforme a nota, as centrais sindicais também apoiarão o protesto nacional marcado 19 de junho. “A pandemia de Coronavírus, que já tirou a vida de quase meio milhão de brasileiros e brasileiras ante a incompetência do governo federal, segue um risco à população, que deve evitar aglomeração durante protestos e manifestações. Porém, é preciso dar capilaridade às mobilizações envolvendo todos os trabalhadores e trabalhadoras na luta dos sindicatos e das demais organizações populares para avançarmos na construção de um país democrático e no combate à prática de destruição das nossas instituições e dos nossos direitos adotada pelo governo federal”, diz.
O comunicado defende também, que o combate ao governo Bolsonaro é uma maneira de repudiar o obscurantismo, o negacionismo e as fake news, para disseminar entre os trabalhadores e trabalhadoras a conscientização da gravidade da pandemia, bem como informações para que todos possam proteger a vida, não só a própria, como a de todos.