Plebiscito das privatizações encerra dia 24
Foto: CUT-RS/Divulgação
Com urnas instaladas em mais de 200 cidades gaúchas, o movimento Primavera da Democracia está levando milhares de pessoas a votar no Plebiscito Popular sobre as Privatizações no Rio Grande do Sul, organizado pelas centrais sindicais, movimentos sociais e populares e partidos políticos.
O processo de coleta de votos teve início no último sábado, 16, em cédulas impressas e através da plataforma decidimrs.com.br. A votação vai até o próximo domingo, 24. organizadas por comitês municipais e regionais, montadas em praças, sindicatos, associações, escolas, comércio, igrejas, câmaras de vereadores e sedes de partidos, dentre outros locais.
Cidadãos e cidadãs, maiores de 16 anos, podem e devem participar da votação, seja de forma presencial ou virtual
Foto: Divulgação/CUTRS/Cpers
Como e onde votar
Há urnas instaladas em mais de 200 cidades, organizadas por comitês municipais e regionais, montadas em praças, sindicatos, associações, escolas, comércio, igrejas, câmaras de vereadores e sedes de partidos, dentre outros locais.
Cidadãos e cidadãs, maiores de 16 anos, podem e devem participar da votação, seja de forma presencial ou virtual.
Acesse o site para verificar os locais de votação e obter mais informações.
Para votar na plataforma, basta informar o nome e o CPF e responder as três perguntas sobre as privatizações.
Acesse: https://decidimrs.com.br/processes/privatizacoes/f/13/
Ainda não foi divulgado o número parcial de votantes. A totalização será efetuada após o encerramento da votação.
Pressionar as autoridades
O vice-presidente da CUT-RS e coordenador do Plebiscito Popular, Everton Gimenis, destaca a importância de participação. “É uma grande oportunidade para mostrar a opinião sobre as empresas públicas, uma vez que as privatizações impactam na vida e no futuro do povo gaúcho”.
Segundo o dirigente, “muitas pessoas já votaram, porém é preciso ampliar a participação nos dias que ainda restam”, salienta o dirigente sindical, frisando que “a consulta servirá para pressionar as autoridades”.
“O governador Eduardo Leite (PSDB) e os deputados aliados na Assembleia Legislativa mudaram a Constituição Estadual e negaram o direito conquistado pela população de decidir sobre o patrimônio que pertence ao povo e não ao governo de plantão”, explica.
Gimenis enfatiza que “o plebiscito, mesmo sem ter valor legal, é um poderoso instrumento da cidadania para mostrar a vontade do povo gaúcho e fortalecer a luta para impedir as privatizações”.
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