Servidores promovem abraço à Emater
Foto Igor Sperotto
Foto Igor Sperotto
Mais de 200 servidores e funcionários que atuam nas fundações estaduais juntamente representantes sindicais promoveram um abraço simbólico à Emater/RS. O Ato público ocorreu na sede da instituição, no Bairro Menino Deus nesta terça-feira, 9, pela manhã e contou com a presença da CUT/RS, da Frente de Trabalhadores Celetistas do Estado e de servidores da Emater, Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (Fgtas), Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) e servidores da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR).
Entre as reivindicações, a imediata recomposição das equipes municipais regionais da Emater e reajuste para os salários congelados há quatro anos. Depois do ato, servidores se dirigiram para outro ato em frente ao Palácio Piratini.
Foto: Igor Sperotto
Segundo o vice-presidente do Senge/RS, José Luiz Bortoli de Azambuja, a categoria já amarga quatro anos sem reajuste salarial. “Existe uma preocupação dos trabalhadores com o crescimento acelerado da inflação. É impossível que o governo do Estado não tenha sensibilidade de recompor esse de índice que chega a 16% de defasagem do salário dos celetistas”, alega.
Para Robson Loeck, 1º secretário da Associação dos Servidores da Emater/Ascar (Asae) além da questão salarial, existe também uma questão de orçamento para a Emater. “Nós precisamos que este orçamento seja complementado para que a Emater possa ter condições de fincionar e funcionar bem em 2022. Além disso a Emater perdeu nos últimos anos por volta de 750 empregados. Se não houver reposição orçamento adequado, não haverá condições de realização de concurso público para repor este pessoal. Isso não acontecendo, teremos menos extensão rural sendo prestada aos pequenos e médios agricultores gaúchos de mais de 480 municípios”, explica.
Foto: Igor Sperotto
Ele lembra que este público, que é atendido pela Emater também inclui indígenas, quilombolas, assentados da reforma agrária e pescadores artesanais. Isso implique que não conseguiremos ter equipes completas em vários municípios. Atualmente a Emater atende 220 mil famílias.