Fóruns Sociais iniciam nesta terça-feira, 26, em Porto Alegre
Foto: Divulgação/Arquivo
Começam nessa terça-feira, 26, em Porto Alegre (RS), o 3º Fórum Social das Resistências e o 1º Fórum Social Mundial Justiça e Democracia. As atividades acontecerão durante toda a semana, de forma híbrida, com encerramento no sábado, 30.
“Todos os temas que a humanidade está discutindo hoje estarão em pauta em Porto Alegre e serão encaminhados para o debate no Fórum Social Mundial na Cidade do México”, afirma Mauri Cruz, integrante do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial (FSM). O FSM será realizado de 1º a 6 de maio na Cidade do México. Dentre estes temas, justiça, trabalho, clima, cultura, economia e política.
Articulado pelas centrais sindicais, partidos de esquerda e movimentos sociais, a programação do Fórum Social das Resistências inicia às 10 horas, no Assentamento 20 de novembro (Rua Dr. Barros Cassal, 161), com uma missa contra os despejos. A atividade, promovida pelos Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) e Projeto Ocupação Cultural, integra a campanha Despejo Zero.
A programação de debates do Fórum Social Mundial Justiça e Democracia começa na quarta-feira, 27, a partir das 8h30. Este Fórum é organizado por cerca de 140 movimentos populares e entidades da sociedade civil, como a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, a Associação de Advogadas e Advogados Públicos pela Democracia (APD), a Associação de Juízes para a Democracia (AJD), os coletivos de Defensoras e Defensores Públicos pela Democracia e Transforma MP e o Movimento de Policiais Antifascismo.
Foto: Arquivo Pessoal
É exatamente na véspera do Dia do Trabalho que as diversas atividades, painéis, debates, assembleias e shows que fazem parte do 3º Fórum Social das Resistências e o 1º Fórum Social Mundial Justiça e Democracia culminarão. Às 10 horas do dia 30, um ato cultural congregando os dois fóruns será realizado no Parque da Redenção, junto ao Espelho d’Água.
Pioneirismo
Mauri Cruz lembra que Porto Alegre foi a cidade pioneira em promover um encontro internacional articulado por movimentos sociais, ONGs e pela comunidade civil para discutir e lutar contra o neoliberalismo, o imperialismo e contra as desigualdades sociais provocadas pela Globalização.
“Era o ano de 2001, em uma época que o capitalismo e o neoliberalismo eram apontados como o único caminho para as sociedades do planeta que surgiu o slogan Um outro mundo é possível”, registra.