Protesto contra a privatização da Corsan será na quinta, 22
Foto: Sindiágua/Divulgação
Foto: Sindiágua/Divulgação
Na próxima quinta-feira, 22, o movimento “RS pela Água” realiza um ato de protesto em defesa do saneamento público e contra a privatização da Corsan.
A caminhada inicia às 13 horas em frente à Prefeitura de Porto Alegre, segue até o Tribunal de Contas do Estado e finaliza com abraço simbólico à sede Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), na rua Caldas Júnior, 120.
O protesto é convocado pelo Sindiágua/RS e várias entidades esperam repetir a mobilização realizada em 28 de junho que reuniu milhares de servidores e sociedade civil de mais de 300 municípios onde a Corsan atende as comunidades e de municípios que tem suas companhias municipais ameaçadas de privatização, como é o caso do Dmae, em Porto Alegre.
“As entidades novamente estão mobilizadas para esse grande ato. Estamos nos aproximando das eleições e uma vez mais queremos demonstrar a importância da água e da Corsan públicas para garantir serviços de qualidade com preço justo”, destaca o presidente do Sindiágua, Arilson Wünsch.
Para o dirigente, empresas privadas têm interesse no lucro e a população vai sair perdendo. “Enquanto tivermos tempo faremos essa luta e seremos incansáveis em mostrar quem defende essa bandeira. É importante que os eleitores cobrem de seus candidatos o compromisso de manter serviços essenciais públicos”, completou.
Protesto conta com várias entidades
Entre as entidades do movimento estão o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Levante Popular da Juventude, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), entre segmentos.
No dia 30 de agosto, a Companhia Riograndense de saneamento (Corsan), retomou o processo de privatização em um novo modelo. A Companhia divulgou que a intenção do governo é concluir este processo até dezembro.
Tribunal de Contas
O Tribunal de Contas do Estado (TCE), barrou o processo de privatização após o ato de manifestação da categoria que ocorreu no mês de junho, alegando a falta de transparência nos números da Corsan para efetivar a privatização da estatal. Após o ocorrido, o governo se manifestou anunciando que abria um novo processo, mudando sua estrutura, desta vez, com o objetivo de leiloar integralmente a estatal e não somente uma parte dela.