Movimento sindical responde atos terroristas com pedido de respeito à democracia
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Foto: Divulgação/CUT-RS
Os atos, que ocorreram em todo o estado, foram pacíficos e debateram os últimos acontecimentos do país
Foto: Divulgação/CUT-RS
Mais de 100 sindicalistas e trabalhadores se reuniram em frente à Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, na manhã desta quarta-feira, 11 de janeiro, em ato em defesa da democracia.
Organizado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), as manifestações ocorreram em várias estados, em resposta aos atos terroristas e a mensagens compartilhadas em grupos de mensagem que incitavam o bloqueio de refinarias em todo o país.
No Rio Grande do Sul, o ato foi promovido pelo Sindicato dos Petroleiros do RS (Sindipetro-RS) e teve a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS).
De acordo com o presidente da CUT-RS, Amarildo Cenci, as manifestações, que foram pacíficas, serviram para mostrar que a constituição deve ser respeitada por todos.
“Hoje foi um dia nacional de luta em defesa da democracia e por nenhum tipo de anistia aos responsáveis pelos crimes contra o Estado de Direito. Não existe tentativa de golpe, o novo presidente foi eleito pelo povo e não aceitaremos a subversão do processo democrático em curso”, afirmou.
Esses movimentos antidemocráticos cresceram desde a derrota de Jair Bolsonaro na eleição presidencial de 2022 e culminaram nos eventos criminosos do último domingo, 8.
Na ocasião, as sedes do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) foram depredadas e vandalizadas por milhares de pessoas.
Douglas Glier Schütz é estagiário de jornalismo. Matéria elaborada com supervisão de Valéria Ochoa, editora.