MOVIMENTO

Moradores do Sarandi querem limpeza de esgoto e galeria contra novos alagamentos

Ato nesta sexta-feira denuncia descaso, pede jateamento de redes de esgoto e construção de galeria para escoamento da água na rua Senhor do Bom Fim
Da Redação / Publicado em 6 de março de 2025
Moradores do Sarandi querem limpeza do esgoto e galeria contra novos alagamentos

Foto: Carlos Messalla/ Divulgação

Depois de diversas manifestações, moradores do Sarandi vão ocupar avenida para reivindicar limpeza de esgotos e nova galeria para barrar alagamentos

Foto: Carlos Messalla/ Divulgação

Uma das regiões mais afetadas pelas enchentes de maio de 2024 em Porto Alegre, o bairro Sarandi, na zona norte da capital gaúcha, passados dez meses, ainda está paralisada pelos efeitos do desastre ambiental.

O temor dos moradores é que voltem os alagamentos com a entrada do outono, a exemplo do que já ocorreu mesmo com pouca chuva no começo deste ano. “Basta uma hora de chuva e nossa vila já fica com as ruas alagadas”, alerta a comunidade da Vila Nossa Senhora Aparecida, que organizou um protesto contra a falta de providências da prefeitura em relação à rede de esgoto depois da tragédia.

A mobilização ocorre nesta sexta-feira, 6, a partir das 18h na Av. Bernardino Silveira Amorim, contra o que os moradores consideram ser o abandono das redes de esgoto pela Prefeitura. Os organizadores convocaram a comunidade a levar panelas e latas para fazer muito barulho, trancar o trânsito e denunciar o descaso e os constantes perigos a que a comunidade está exposta.

Moradores do Sarandi querem limpeza do esgoto e galeria contra novos alagamentos

Foto: Ederson Nunes/CMPA

Reunião da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos da Câmara debateu no dia 25 de fevereiro a situação de 57 famíilias que serão despejadas até 10 de março

Foto: Ederson Nunes/CMPA

A comunidade já fez diversas manifestações para cobrar ações da prefeitura e, em setembro, ocupou o Paço Municipal para denunciar que o Sarandi estava vivendo 120 dias de abandono.

Já a situação dos moradores que vivem em cima do dique e estão sendo despejados foi tema da Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) da Câmara Municipal no dia 25 de fevereiro.

O prazo para a retirada das 57 famílias da rua Aderbal Fraga para a continuidade das obras emergenciais foi prorrogado até 10 de março.

A mobilização desta sexta-feira, 5, pede o jateamento de redes de esgoto para desentupimento, construção de galeria para escoamento da água na rua Senhor do Bom Fim e outras obras que evitem os constantes transtornos a cada chuva.

Outra providência que a comunidade reivindica é uma reunião com a prefeitura, que segundo os moradores, desapareceu depois que as águas baixaram. Eles querem ainda agilidade na implantação de uma galeria pluvial da Rua Sr. do Bom Fim até a Assis Brasil.

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