Foto: Igor Sperotto
Foto: Igor Sperotto
A honraria se torna ainda mais importante com a informação mencionada durante a cerimônia, de que neste ano o prêmio bateu seu próprio recorde, ao atingir o maior número de inscrições de toda a sua história, 197 trabalhos. Com apenas dez edições por ano, o Extra Classe conseguiu parear-se aos principais veículos e aos profissionais de maior destaque na imprensa, mesmo sendo um veículo considerado pequeno. Isso não é pouca coisa. Significa que cada vez mais o que importa é fazer bom jornalismo, independente da estatura. Ou seja, não somos melhores nem piores do que os demais veículos, apenas menores, porém, é possível fazer bom jornalismo, com comprometimento, mesmo em uma publicação mantida por uma entidade sindical.
Afinal, entre as cinco reportagens que foram finalistas na categoria Reportagem Geral, duas eram do Extra Classe. A matéria Família em desconstrução, do jornalista Gilson Camargo, também foi indicada. E como sempre dizemos, entre os colegas de equipe, “para um jornal do nosso tamanho, indicação é prêmio”. Isso dito, porque acima das vaidades e láureas está a visibilidade alcançada por um projeto vencedor e por seu objetivo principal, que é dar projeção para assuntos e pontos de vista que nem sempre frequentam as grandes redações. Parabéns para os vencedores, Clóvis e Santiago, aos demais colegas e veículos indicados e premiados e, principalmente, para o Extra Classe, este ente querido aos professores da rede privada e ao seu Sindicato, que criou este jornal em 1996 e apostou num jornalismo independente, ousado e responsável.
No dia 6, com este editorial já escrito e o jornal praticamente no prelo, chegou a notícia de que a série Esperança para o Sinos, do Clóvis Victória também ganhou o primeiro lugar na categoria Reportagem Impressa, no 13º Prêmio de jornalismo do Ministério Público do RS. Nada mal.
Boa leitura.
Cartas
Crianças e adolescentes
Parabenizamos a iniciativa do Jornal Extra Classe em publicar matéria de capa abordando a influência do marketing das indústrias no consumo de cigarro e álcool entre os jovens – Crianças e adolescentes na mira da indústria, edição de setembro de 2011. O tema foi muito bem-abordado e é de extrema importância para alertar e mobilizar educadores, pais e legisladores sobre a questão. O combate às ações da indústria do tabaco para atrair novos consumidores é uma das nossas principais atividades e tema da campanha educativa Limite Tabaco: www.limitetabaco.org.br. Além de apoiar as políticas públicas de controle do tabagismo, a ACT atua na promoção de ambientes fechados livres de fumo, restrições à propaganda e marketing de cigarros e pelo aumento dos preços e impostos do cigarro. Atuamos no setor há oito anos realizando campanhas educativas e mobilização de parceiros para fortalecimento da causa.
Daniela Guedes
Coordenadora de Relações Institucionais
ONG Aliança de Controle do Tabagismo – ACT
www.actbr.org.br
CORREÇÃO – O nome correto da professora do Colégio Aplicação é Roselane Zordan Costella e não como publicado na matéria Mudança que gera dúvidas, sobre a implantação do Ensino Fundamental de nove anos, às páginas 14 e 15 da edição de novembro de 2011 do Jornal Extra Classe.