No próximo dia 21 de maio, a entidade idealizadora e mantenedora do Extra Classe completa 75 anos de sua fundação. Em 1938, um grupo de professores percebia a necessidade de ter uma entidade que zelasse pelos direitos e interesses daqueles que ensinam e das questões da educação. Pioneiro, num momento em que a orava a luta sindical em todo o mundo, o Sinpro/RS foi a primeira organização sindical de docentes a surgir no Rio Grande do Sul. O Extra Classe, a partir do conceito Sindicato Cidadão adotado nas últimas duas décadas, vem ajudando a contar essa história nos últimos 17 anos. A equipe e colaboradores saúdam a entidade pelo seu aniversário. Parabéns, Sinpro/RS! Parabéns, professores!
LICENÇAS AMBIENTAIS – Durante o fechamento desta edição, ocorreu operação da PF que desarticulou esquema que fraudava licenças ambientais. Nossos leitores sabem que este foi tema recorrente em nossas reportagens. Desta vez, empresários, gestores públicos, servidores e consultores foram presos, demonstrando as falhas, e principalmente, a pertinência da vigilância ostensiva da sociedade, da imprensa e dos órgãos scalizadores sobre os empreendimentos e seus impactos ambientais, assim como nos órgãos públicos responsáveis pelo cumprimento da legislação estabelecida. Não à toa, as empreiteiras, empresas ligadas à construção civil e empreendedores imobiliários estão entre os principais nanciadores de campanhas políticas. Como bem disse um dos delegados responsáveis pela operação, “torna-se necessário reprimir a corrupção nos licenciamentos para combater os crimes ambientais em sua origem”. Não se trata, portanto, de excesso de burocracia criada para que sejam vendidas facilidades, como parte da imprensa apressadamente divulgou, mas de necessário rigor na liberação de obras que trazem impacto irreversível ao meio ambiente, que se não houver mecanismos de controle, cará à mercê de interesses meramente financeiros.
CORREÇÃO – Na reportagem Licença para poluir, publicada nas páginas 14 e 15 da edição de março do Extra Classe, foi utilizada de forma incorreta a expressão “bilhões de toneladas” para quanti car a produção de celulose, sendo que trata-se de “milhões de toneladas” nas referências à produção e branqueamento.
Imagem: reprodução
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