Foto: Igor Sperotto
Foto: Igor Sperotto
Arquitetada pelos Chicago Boys, grupo de economistas ultraliberais do qual Guedes é oriundo, a reforma prometia aos chilenos que eles se aposentariam com 70% da renda, mas isso não foi cumprido pelas Administradoras de Fundos de Pensão (AFPs), organizações privadas de capital internacional – apenas uma tem 50% de recursos nacionais.
As primeiras levas de aposentados pós-reforma recebem pensões inferiores à metade do que ganhavam na ativa. Após 30 anos de cotização, um professor que ganhava o equivalente a R$ 6,7 mil de salário obteve uma pensão de cerca de R$ 1,3 mil. Na reportagem especial desta edição, o repórter Marcelo Menna Barreto, enviado a Santiago, relata essa realidade de desalento e falta de perspectivas dos aposentados chilenos.
Na entrevista do mês, o cientista social, especialista em segurança e professor Charles Kieling analisa o pacote anticrime apresentado pelo ex-juiz e ministro da Justiça Sérgio Moro. Na opinião do entrevistado, a proposta passa ao largo dos reais problemas de segurança do país, além de favorecer o crime organizado e o caos social.
Desde que chegou ao estado em 1997, a planta gaúcha da General Motors se viabiliza e amplia suas instalações à custa de isenções e incentivos fiscais públicos. Atualmente, com isenções que superam R$ 5 milhões por ano, a montadora em Gravataí alega crise para impor uma agenda de redução de salários e de direitos dos trabalhadores.
Destaque ainda para a ampliação das atividades do Clube do Choro e o projeto da Orquestra de Choro de Porto Alegre, as matérias do ensino privado e os colunistas do Extra Classe nesta primeira edição do ano.
Boa leitura!