OPINIÃO

Editorial: Extra Classe impresso bimestral

Editorial
Da Redação / Publicado em 9 de março de 2023

Na contramão de uma tendência que tem levado boa parte dos veículos de comunicação, tradicionais e alternativos, a migrar integralmente para a web, o Jornal Extra Classe fez a opção estratégica de manter o seu formato impresso, mesmo em uma conjuntura econômica desfavorável e agravada pela pandemia.

Em paralelo ao Extraclasse.org.br – o portal lançado em 2014 conquistou mais de 3 milhões de acessos em 2022 – e voltado para pautas de maior fôlego, o Extra Classe, com tiragem de 23 mil exemplares, passa a circular com cinco edições impressas, bimestrais a partir de março/abril. Publicação do Sinpro/RS, o Extra Classe foi fundado em março de 1996 e, nestes 27 anos de circulação, conquistou 46 prêmios de Jornalismo.

Reportagem especial

Imagem: Reprodução

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O destaque desta edição é uma reportagem especial que investiga os jogos de azar em Porto Alegre: para despistar a polícia e a Justiça, banqueiros do jogo do bicho estão diversificando seus negócios, em parceria com sites de apostas esportivas e cassinos on-line que operam à luz do dia nos grandes centros urbanos. Em Porto Alegre, ao menos 12 casas de apostas funcionam sob fachadas de tabacarias ou lotéricas em ruas centrais.

Na entrevista, a professora da Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Nilma Lino Gomes explica o conceito de pedagogia das emergências e destaca o protagonismo do Movimento Negro na construção de uma educação emancipadora, democrática e antirracista.

Ainda sobre educação, após quase sete anos de isolamento e falta de diálogo, reitores de universidades e institutos federais foram recebidos, em janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus ministros, entre os quais Camilo Santana, à frente do MEC. O encontro foi marcado pela agenda de retomada das políticas de Estado e resgate da educação pública depois de um período de obscurantismo. Enquanto isso, o setor pressiona o governo pela revogação da reforma do ensino médio.

Os atos golpistas de 8 de janeiro não destruíram somente o patrimônio e os símbolos dos três poderes: colocaram em xeque o futuro da segurança pública, o papel das polícias no país e escancararam a gravidade da liberação progressiva de armas para civis nos últimos quatro anos. O Extra Classe consultou sociólogos e especialistas em segurança pública que analisam, nesta edição, os desafios colocados ao governo nesta área.

Confira também: Luis Fernando Verissimo, Marcos Rolim, Marco Weissheimer, Fraga, Edgar Vasques, Rafael Corrêa e Santiago.

Boa leitura!

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