IA na educação: oportunidades e desafios para o aprendizado do século 21
Foto: Yaroslav Shuraev/Pexels
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No cenário educacional contemporâneo, caracterizado por rápidas e profundas transformações tecnológicas, a integração da Inteligência Artificial (IA) no processo de aprendizagem configura-se como uma revolução com implicações complexas para o desenvolvimento educacional e a formação de competências essenciais nos alunos. A emergência da IA na educação reconfigura não apenas as metodologias de ensino e aprendizagem, mas também desafia paradigmas pedagógicos tradicionais, suscitando importantes questionamentos sobre o impacto dessas tecnologias no desenvolvimento de habilidades, na ética educacional e na preparação dos estudantes para um futuro permeado pela automação.
Enquanto a IA promete personalizar o aprendizado, auxiliar na análise de dados educacionais e otimizar os processos de ensino, a sua aplicação também apresenta riscos que não podem ser ignorados. Esses riscos incluem desde a possibilidade de uma dependência excessiva dos alunos por tecnologias assistivas, que pode prejudicar o desenvolvimento de habilidades críticas e autônomas, até questões éticas e de privacidade, uma vez que o uso da IA frequentemente envolve a coleta e o processamento de grandes volumes de dados pessoais e acadêmicos. Além disso, a IA provoca debates sobre a natureza do aprendizado humano em um ambiente onde algoritmos desempenham um papel ativo na construção do conhecimento.
“A tecnologia, por si só, não determina o aprendizado, mas oferece possibilidades e restrições que professores e alunos precisam aprender a administrar para que a educação possa evoluir em direção a resultados mais profundos e significativos.” (Bates, 2015)
Este artigo propõe-se a explorar três aspectos fundamentais dessa integração: em primeiro lugar, a possibilidade de desenvolvimento de habilidades e competências críticas, como o pensamento analítico e a resolução de problemas, em um ambiente de aprendizado apoiado pela IA; em segundo lugar, as implicações éticas e de privacidade associadas ao uso de tecnologias avançadas na educação, incluindo os riscos de monitoramento excessivo e de violação da confidencialidade dos dados; e, por fim, os desafios e oportunidades que a IA traz para a preparação dos alunos que desejam ingressar em programas de graduação superior, onde são exigidas habilidades autônomas, pensamento crítico e resiliência acadêmica.
Ao considerar esses fatores, o estudo busca fornecer uma análise crítica sobre os caminhos que a IA traça para a educação e as precauções necessárias para garantir que essas tecnologias atuem como ferramentas de apoio ao aprendizado, e não como substitutos do engajamento intelectual e do desenvolvimento humano. Dessa forma, este artigo contribui para o debate sobre como a IA pode ser utilizada de maneira consciente e responsável no ambiente educacional, permitindo que os estudantes se preparem de forma integral para as demandas de uma sociedade cada vez mais orientada pela tecnologia e pelo conhecimento.
Historicamente, o acesso à informação e a formação de redes sociais eram limitados não só pela geografia e pelas dificuldades de comunicação, mas também por barreiras econômicas que restringiam o fluxo de informações a certos grupos hierarquicamente superiores. Como aponta o historiador escocês Ferguson.
“…ao longo da história, as redes sempre existiram ao lado das hierarquias, mas sua influência aumentou ou diminuiu de acordo com as condições tecnológicas e sociais de cada época, moldando o poder e a informação.” (Ferguson, 2019)
Em outras palavras, no passado, o controle sobre a informação era centralizado nas mãos de um pequeno número de elites e instituições poderosas, como governos, corporações e organizações de mídia, que detinham o monopólio sobre os meios de comunicação e a disseminação do conhecimento. Esse controle permitia a exclusividade de acesso a informações valiosas, restringindo a participação de grande parte da população e criando uma sociedade profundamente desigual em termos de acesso ao saber. Tais elites moldavam as narrativas e direcionavam os fluxos de informação de maneira que preservavam seu poder, muitas vezes limitando as possibilidades de questionamento ou resistência.
Hoje, entretanto, o avanço das tecnologias digitais e a proliferação de dispositivos móveis, como smartphones e tablets, mudaram essa realidade de forma radical e irreversível. O acesso à internet, que antes era restrito a uma parcela muito pequena da população, tornou-se quase universal. Com o celular em mãos, jovens de diversas classes sociais agora têm a possibilidade de se conectar a uma vasta rede de informações, interagir com conteúdo e participar de discussões que antes estavam além de seu alcance. Esse fenômeno não só quebrou as barreiras físicas e econômicas do conhecimento, mas também deu voz a milhões de pessoas que anteriormente estavam silenciadas.
Além disso, a chegada das inteligências artificiais, com suas capacidades de processamento e análise de grandes volumes de dados, expandiu ainda mais as possibilidades de acesso à informação. As IAs são capazes de fornecer respostas rápidas, personalizadas e de alta qualidade, o que democratizou ainda mais o poder informacional, tornando-o acessível não só às elites, mas a toda uma população global. Ferramentas de aprendizado baseadas em IA, como assistentes virtuais e motores de busca, tornaram mais fácil para qualquer pessoa, independentemente de sua classe social ou origem, acessar uma riqueza de conteúdos em segundos. Essa transformação tem sido fundamental na redução das distâncias que antes separavam diferentes grupos econômicos, promovendo uma espécie de igualdade informacional que antes parecia impensável.
Durante muito tempo, alunos de todas as idades recorreram a fontes como enciclopédias e, mais recentemente, a sites famosos como a Wikipedia, Brasil Escola, entre outros, para suas pesquisas escolares. Embora essas práticas tenham sido úteis como fontes de conteúdo e conhecimento, frequentemente eram criticadas por promoverem um aprendizado superficial, caracterizado pela cópia rápida de informações em vez de um entendimento mais profundo. A introdução da Inteligência Artificial (IA) no ambiente educacional está transformando essa dinâmica, proporcionando ferramentas mais sofisticadas que permitem uma interação mais rica e personalizada. Com a IA, os estudantes têm a oportunidade de moldar seu próprio aprendizado, recebendo conteúdo adaptado às suas necessidades e ritmos específicos. Essa personalização pode fomentar a independência e a auto regulação, oferecendo recursos que ajustam os desafios de acordo com o desempenho do aluno. No entanto, essa autonomia apresenta riscos significativos como diz o crítico e professor Rheingold.
“A alfabetização digital é essencial para navegar na era da informação; saber filtrar e analisar o conteúdo online de forma crítica é o que diferencia os que apenas acessam informações daqueles que realmente entendem o que consomem.” (Rheingold, 2012)
O fácil acesso a respostas prontas pode facilitar o plágio e incentivar uma abordagem superficial ao estudo, na qual os alunos se limitam a copiar e colar informações, sem compreender verdadeiramente o material. Como observa Howard Rheingold (2012), a habilidade de pensar criticamente e de engajar-se em um aprendizado profundo é essencial em um mundo onde a informação é amplamente acessível.
Além das oportunidades que a IA oferece para enriquecer a experiência de aprendizado, também surgem desafios éticos que precisam ser cuidadosamente gerenciados. A proteção da privacidade dos alunos e a promoção de uma educação justa e equitativa são questões centrais nesse contexto, por exemplo, a crescente digitalização das ferramentas educacionais e o uso frequente das redes sociais por estudantes ampliam a discussão sobre a privacidade e segurança dos dados. A coleta de informações pessoais e acadêmicas, necessária para o funcionamento de muitas plataformas educacionais apoiadas em IA, representa um risco potencial à privacidade dos alunos. Em muitos casos, esses dados incluem informações sensíveis, como preferências de estudo, hábitos de navegação, localização e até registros de desempenho e saúde mental. Quando essas informações são armazenadas ou compartilhadas em ambientes online sem uma proteção rigorosa, os alunos ficam vulneráveis a violações de privacidade e ao uso indevido de dados.
Esse cenário de exposição de dados pessoais nas redes é agravado pela falta de conscientização dos estudantes sobre as implicações a longo prazo de tal exposição. Muitas vezes, os próprios alunos contribuem para essa vulnerabilidade, ao anexar ou divulgar, de forma desinformada, dados pessoais, ou até informações sensíveis sobre suas instituições de ensino, sem compreender os riscos envolvidos. Esses dados podem ser rastreados, vendidos ou usados para influenciar decisões futuras, como admissões acadêmicas e oportunidades de emprego. Além disso, a exposição de dados pessoais pode torná-los alvos de campanhas de marketing direcionadas, manipulação psicológica e, em casos mais graves, roubo de identidade. O uso de IA nas plataformas educacionais, se não for regulamentado e monitorado, pode comprometer ainda mais a privacidade dos dados, com algoritmos analisando e armazenando informações dos alunos para fins que nem sempre são claros ou divulgados.
“As grandes corporações agora têm a capacidade de minerar e explorar dados pessoais, transformando cada ato humano em um dado que pode ser analisado, manipulado e vendido para gerar lucro, sem que os indivíduos tenham plena consciência.” (Zuboff, 2019)
Esses riscos destacam a importância de políticas rigorosas de proteção de dados e de uma educação voltada à alfabetização digital. É crucial que as instituições de ensino e os desenvolvedores de tecnologia educacional estabeleçam medidas de segurança e sigam normas éticas para proteger os dados dos alunos. Além disso, os educadores desempenham um papel importante ao orientar os estudantes sobre a gestão de suas informações pessoais e os cuidados que devem tomar ao navegar e compartilhar dados nas redes digitais. Dessa forma, é possível minimizar os riscos e preparar os alunos para uma interação mais consciente e segura com as tecnologias digitais.
Em certo grau, o papel dos educadores se torna crucial na mediação dessa tecnologia, garantindo que seus benefícios sejam maximizados enquanto se minimizam os riscos potenciais. O desafio é equilibrar a inovação tecnológica com o desenvolvimento de habilidades críticas de pensamento e análise, fundamentais para uma aprendizagem significativa. Autores como Neil Selwyn (2016) e Niall Ferguson (2019) enfatizam a necessidade de um olhar crítico sobre o uso de tecnologias na educação, destacando a importância de preparar alunos para um mundo em constante transformação. Em seu trabalho, Selwyn sugere que a tecnologia deve ser vista não apenas como um conjunto de ferramentas, mas como um elemento que pode moldar a natureza da aprendizagem.
Essa tendência de dependência de ferramentas tecnológicas pode criar um ciclo vicioso no qual os alunos se acostumam a receber informações sem esforço, o que pode atrofiar sua capacidade de pesquisa, questionamento e reflexão crítica. A longo prazo, isso não apenas diminui a qualidade da educação, mas também compromete a habilidade dos estudantes de enfrentar desafios intelectuais complexos e resolver problemas de forma independente. É crucial, portanto, que os educadores estejam atentos a esses desafios e desenvolvam estratégias para integrar a tecnologia de forma que complemente e não substitua o envolvimento ativo e crítico dos alunos no processo de aprendizagem. Desta forma, é possível utilizar a IA como uma aliada no ensino sem cair nas armadilhas de um aprendizado superficial e descomprometido. Como argumenta Tony Bates (2015), a integração eficaz da tecnologia na educação deve se basear em um entendimento profundo das necessidades dos alunos e das complexidades do processo de aprendizagem.
Além de integrar a tecnologia de maneira que promova um aprendizado autêntico, é fundamental que os educadores empreguem suas habilidades interpessoais e profissionais para identificar e mitigar os riscos associados ao uso da Inteligência Artificial na sala de aula. O professor, ao conhecer profundamente cada um de seus alunos, está em uma posição única para perceber mudanças sutis em seu comportamento de aprendizagem ou sinais de dependência excessiva em respostas automatizadas. Este conhecimento profundo possibilita ao educador intervir de forma eficaz, encorajando os alunos a desenvolverem habilidades de pensamento crítico e análise profunda, em vez de se apoiarem em soluções prontas. A formação contínua dos professores também desempenha um papel crucial nesta dinâmica. Educadores bem preparados e continuamente atualizados sobre as novas tecnologias e metodologias pedagógicas estão melhor equipados para aplicar estratégias didáticas que utilizem a IA de forma responsável e eficiente. A capacidade de integrar a tecnologia de forma a complementar o ensino presencial, sem substituir a interação humana essencial que ocorre em ambientes educativos, é um aspecto crítico da profissão docente no século XXI. Assim, o papel do professor não se diminui, mas se transforma, exigindo uma combinação de competência tecnológica e sensibilidade pedagógica para guiar os alunos através de um cenário educacional cada vez mais digitalizado.
Um questionamento maior que podemos fazer é que, embora as inteligências artificiais ofereçam inúmeros recursos que facilitam o acesso à informação e apoiem o aprendizado, seu uso indiscriminado pode representar um desafio para estudantes que desejam ingressar no ensino superior. Desde o ensino básico, e de modo especial no ensino médio, é nesse período que muitos alunos começam a vislumbrar o ensino superior como um caminho para desenvolver suas carreiras, aprimorar o senso crítico e explorar áreas que possam se tornar parte essencial de sua identidade profissional. Contudo, a facilidade proporcionada pelas IAs para realizar pesquisas, responder perguntas e até gerar textos pode levar à construção de uma dependência dessas ferramentas, o que tende a negligenciar habilidades fundamentais, como o pensamento crítico, a análise aprofundada e a capacidade de realizar pesquisas de maneira autônoma e autoral. No ambiente acadêmico, onde se valoriza intensamente a habilidade de construir conhecimento de forma independente e questionadora, essa dependência tecnológica pode transformar-se em um obstáculo significativo.
“A tecnologia na educação não deve ser vista como uma solução automática para os problemas pedagógicos, mas como uma ferramenta que, dependendo de como é utilizada, pode tanto ampliar quanto limitar as possibilidades de aprendizado.” (Selwyn, 2016)
Ademais, muitos estudantes podem enfrentar uma difícil adaptação ao ensino superior, onde o aprendizado exige resiliência frente a desafios complexos, capacidade para resolver problemas inéditos e habilidade para criar conteúdo próprios. O contexto acadêmico também cobra dos alunos que enfrentem a frustração de desenvolver uma compreensão mais lenta e profunda, algo que a resposta imediata e simplificada da IA muitas vezes não proporciona. Nesse sentido, o uso indiscriminado das IAs sem uma orientação positiva e consciente pode levar o aluno a uma expectativa irreal de facilidade, tornando-o menos preparado para lidar com as exigências e os rigorosos padrões do ensino superior, que envolvem criticidade, construção e domínio do conhecimento. Assim, a presença das inteligências artificiais, embora útil, deve ser equilibrada com práticas pedagógicas que incentivem a autonomia e a profundidade analítica, a fim de não comprometer o desenvolvimento integral desses futuros profissionais, que precisarão de habilidades analíticas, criativas e resilientes para suas trajetórias acadêmicas e profissionais.
A crescente presença das tecnologias digitais no campo educacional, em especial com o uso de Inteligência Artificial (IA), transforma profundamente a maneira como o aprendizado e a gestão de informações são realizados. Embora os benefícios dessas ferramentas, como a personalização do ensino, o acesso rápido a conteúdos e o apoio ao processo de aprendizagem, sejam indiscutíveis, é fundamental reconhecer e abordar os riscos que elas impõem, especialmente no que tange à privacidade dos alunos e ao impacto no desenvolvimento de habilidades essenciais. A interdependência das redes digitais e das plataformas educacionais traz consigo a necessidade urgente de equilibrar inovação e ética, criando um ambiente de aprendizado que, ao mesmo tempo, maximize os benefícios da IA e minimize os riscos associados ao seu uso indiscriminado.
O uso indiscriminado de IA pode resultar na dependência dos alunos dessas ferramentas, o que comprometeria sua capacidade de desenvolver habilidades críticas e de pesquisa autônoma, essenciais para o sucesso no ensino superior e na vida profissional. Em um contexto educacional que ainda valoriza, e provavelmente continuará a valorizar, o pensamento independente e a capacidade de análise profunda, a dependência excessiva da tecnologia pode levar a lacunas no desenvolvimento de competências cognitivas, afetando a formação integral do aluno. Portanto, é imprescindível que a educação, desde o ensino básico até o ensino superior, promova um uso mais consciente e responsável dessas ferramentas, estimulando os estudantes a desenvolverem habilidades de forma equilibrada, e não apenas a depender de soluções automatizadas.
Além disso, o risco de exposição de dados pessoais, seja por falta de conscientização ou por práticas inadequadas nas redes sociais, exige uma abordagem mais rigorosa em relação à segurança digital nas instituições de ensino. As escolas e universidades precisam garantir a proteção das informações sensíveis dos alunos e estabelecer diretrizes claras sobre o uso ético de plataformas digitais. A alfabetização digital, que inclui o desenvolvimento de uma postura crítica frente à coleta e utilização de dados pessoais, deve ser uma prioridade nos currículos educacionais. Educadores têm um papel essencial não só em ensinar conteúdos acadêmicos, mas também em preparar os alunos para navegar de forma segura e ética no mundo digital, evitando as armadilhas que a exposição de dados pessoais pode representar, citando a frase célebre e conhecida do famoso educador Paulo Freire (1970). “A educação não transforma o mundo. A educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.”, ou seja, as tecnologias de pesquisas e as IA´s vão fazer parte da vida dos alunos, é necessário que estejamos preparados e abertos a entende-las e incorpora-las para que possamos guiar essa geração de alunos.
Por fim, é de extrema importância que o debate sobre o uso das inteligências artificiais (IAs) e a proteção de dados pessoais seja contínuo e envolva ativamente todas as partes interessadas no processo educacional: educadores, alunos, desenvolvedores de tecnologias educacionais, gestores institucionais, bem como autoridades reguladoras e especialistas em ética digital. Somente por meio de uma abordagem integrada e colaborativa, que considere tanto os avanços tecnológicos quanto os princípios éticos fundamentais, será possível estabelecer um ambiente educacional seguro, inclusivo e eficaz para as gerações futuras. A utilização das ferramentas digitais e das IAs no contexto educacional tem o potencial de revolucionar as metodologias de ensino, promover uma aprendizagem mais personalizada e acessível, além de criar novas oportunidades de aprendizado. Contudo, é essencial que seu uso seja sempre refletido e orientado por práticas responsáveis, que tenham como prioridade a proteção da privacidade dos alunos, o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e pessoais, e o fortalecimento de suas competências sociais e críticas. Nesse sentido, o equilíbrio entre a inovação tecnológica e a ética deve ser a base para uma educação que, ao mesmo tempo em que abraça as potencialidades do mundo digital, preserva o respeito pelos direitos humanos e o bem- estar dos estudantes. Só assim será possível garantir que o avanço da tecnologia contribua para o crescimento e a formação de indivíduos mais preparados e conscientes para os desafios do futuro, sem que haja comprometimento da sua autonomia ou exposição a riscos desnecessários.
Referências:
BATES, Tony. Teaching in a Digital Age: Guidelines for Designing Teaching and Learning. Tony Bates Associates Ltd, 2015.
FERGUSON, Niall. The Square and the Tower: Networks and Power, from the Freemasons to Facebook. Penguin Press, 2019.
RHEINGOLD, Howard. Net Smart: How to Thrive Online. MIT Press, 2012.
SELWYN, Neil. Education and Technology: Key Issues and Debates. Bloomsbury Publishing, 2016.
ZUBOFF, Shoshana. The Age of Surveillance Capitalism: The Fight for a Human Future at the New Frontier of Power. PublicAffairs, 2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
*Rafael Lando é professor de história, inglês e pós-graduado em Educação.