POLÍTICA

Funcionalismo aumenta pressão contra pacote do governo

São esperados mais de 20 mil servidores na Assembleia Unificada do Funcionalismo Gaúcho, nesta terça-feira, na Praça da Matriz
Por Gilson Camargo / Publicado em 10 de dezembro de 2019
Em greve há 22 dias, magistério estadual promete levar 6 mil servidores à praça, além de caravanas da Grande Porto Alegre e interior

Foto: Caco Argemi / CPERS - Sindicato

Em greve há 22 dias, magistério estadual promete levar 6 mil servidores à praça, além de caravanas da Grande Porto Alegre e interior

Foto: Caco Argemi / CPERS - Sindicato

Mais de 30 sindicatos de servidores públicos aderiram à Assembleia Unificada do Funcionalismo Gaúcho, que será realizada às 10h desta terça-feira, 10 de dezembro, na Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre. De acordo com as lideranças, mais de 20 mil servidores são esperados na mobilização para pressionar o governador Eduardo Leite (PSDB) e a base aliada na Assembleia Legislativa a retirar o pacote do governo que extingue benefícios do funcionalismo.

Entre as entidades que confirmaram presença estão o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Simpe-RS), Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), Sindicato dos agentes de polícia do RS (Ugeirm-Sindicato), Associação dos Servidores Efetivos do Poder Legislativo do Estado do Rio Grande do Sul (Asserlegis), Sindicato de Auditores Públicos Externos do Tribunal de Contas do Estado (CEAPE-Sindicato), CUT/RS e demais centrais sindicais, Sinpro/RS e Cpers-Sindicato – o magistério público estadual, em greve há 22 dias, confirmou a presença de 6 mil professores além dos servidores de Porto Alegre, região Metropolitana e Rio Grande.

Na última quarta-feira, o Cpers-Sindicato ajuizou uma liminar contra o corte do ponto dos grevistas anunciado pelo governo. A presidente da entidade, Helenir Schürer, afirmou que a liminar não foi negada pelo Tribunal de Justiça (TJ), como divulgado pela imprensa, mas deixou de ser concedida porque o ponto dos professores não chegou a ser cortado pelo governo. “O governo não cortou o ponto, portanto, não havia materialidade para a concessão da liminar. Vamos recorrer ao TJ e não há dúvida, pois o próprio STF já se posicionou: sempre que houver atraso de salário não pode haver desconto do ponto dos grevistas”.

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