Encontro entre Governo do Estado e Cpers dura apenas 30 minutos

Foto: divulgação CPERS

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Aconteceu nesta terça-feira, 7 de janeiro, a primeira reunião do ano de negociação do Comando de Greve do Cpers Sindicato com o Governo do Estado, em Porto Alegre. Os professores foram recebidos pelo secretário da Educação, Faisal Karam em um encontro que durou apenas 30 minutos. A reunião, antecipada pelo Governo do Estado do dia 10 para esta terça, 7, teve como objetivo ouvir o Sindicato. “Queremos ouvir o Cpers neste primeiro momento para que se possa chegar a uma definição ao longo da semana”, explicou. Ele afirmou que o pleito da categoria será levado a Eduardo Leite e, em 48 horas, uma nova audiência deve ocorrer com a presença do governador.

A presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer, relatou a insatisfação da entidade com o encontro. “Nos chamaram para perguntar o que qualquer aluno de 1º ano já sabe”. Para ela a demanda do Sindicato é de amplo conhecimento público desde a Assembleia Geral em 19 de dezembro. “Nossa pauta é a garantia do pagamento do salário, a garantia de não punição dos grevistas e a observação da gestão democrática, sem abrir mão de cumprir os 200 dias letivos. A responsabilidade que sempre tivemos é de garantir o direito do aluno. Podemos brigar com o governo, mas nunca com os alunos”, ponderou.

O Comando também aproveitou a oportunidade de diálogo para reiterar o pedido de retirada dos projetos previstos para votação no final do mês. Em entrevista após a reunião, o secretário de educação afirmou que a nova agenda com o Sindicato será nesta quarta-feira, 8, às 11h. O Cpers aguarda comunicado oficial do governo para confirmar o horário.

A reunião contou com a presença do chefe da Casa Civil, Otomar Vivian, a secretária de Planejamento, Leany Lemos, e o procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa.

A greve dos professores iniciou dia 18 de novembro e contou com a adesão de 1.600 escolas de um total de 2.500. Hoje, são 140 escolas totalmente paralisadas e cerca de 400 parcialmente. Silvio Alexandre Oliveira, que também é integrante do Conselho Geral do Cpers/Sindicato, considera o refluxo natural depois de 40 dias de greve.

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