SAÚDE

Médicos cubanos oferecem ajuda no resgate em Brumadinho

Grupo de 82 profissionais tem diversos especialistas que trabalhavam no programa Mais Médicos e seguem no Brasil após o encerramento da parceria com o país
Da redação / Publicado em 28 de janeiro de 2019

Um grupo formado por 82 médicos cubanos, que ainda estão no Brasil após o fim da parceria do país com o programa Mais Médicos, ofereceu ao Governo Federal ajuda no resgate e atendimento às vítimas do rompimento da barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, Minas Gerais, ocorrido na sexta-feira, 25 de janeiro.

A médica Griela Tirse organizou o grupo de cubanos em Minas Gerais

Foto: arquivo pessoal/Facebook

A médica Griela Tirse organizou o grupo de cubanos em Minas Gerais

Foto: arquivo pessoal/Facebook

Reunidos pela médica cubana Griela Tirse, parte dos profissionais atuou no Mais Médicos, em Minas Gerais. O grupo começou a se organizar ainda na sexta-feira, logo após a tragédia. “Estamos prontos e aguardando ordens para ir a Brumadinho. Não queremos fazer algo sem autorização para que não sejamos mal interpretados depois”, explicou a médica.

Segundo Griela, entre eles há especialistas para atendimento clínico geral, cardiologistas, oftalmologistas, ginecologistas entre outros. “Os médicos cubanos ajudaram em áreas de desastre como Paquistão e na África, durante a epidemia do ebola. Cuba é caracterizada por ciclones e furacões. Portanto, nosso trabalho também é direcionado para situações de tragédia”, disse Griela ao jornal Folha de São Paulo.

Durante o anúncio do fim da parceria com Cuba, agentes do Governo Federal afirmaram que os médicos cubanos eram tratados como “escravos”, pois recebiam apenas parte do que ganhavam no país. Ao oferecerem ajuda, pelas redes sociais, os médicos disseram que agora estão “livres” para ajudar. Todos aguardam algum chamado do governo. Além da força de trabalho, os cubanos recolheram doações para os atingidos pela tragédia.

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