Em marca inédita, Santa Casa realizou 40 transplantes de rim em julho
Foto: Santa Casa/Divulgação
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A Santa Casa de Porto Alegre alcançou um recorde de 40 transplantes de rim em julho, um marco histórico e inédito que traz esperança para aqueles que aguardam na lista de espera por um transplante. Essa conquista ocorre dois meses após uma queda de 51,7% no número de transplantes na instituição, devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. Em maio foram realizados somente oito transplantes de rim, considerado o pior resultado desde o primeiro semestre de 2021, ainda durante a pandemia.
O recorde de julho reacende a expectativa da equipe em alcançar 300 transplantes renais em 2024. Apesar dos impactos da crise climática e dos desafios persistentes na captação e transporte de órgãos, nos primeiros sete meses deste ano foram realizados 173 transplantes de rim, superando em 10 procedimentos o mesmo período do ano anterior. Em 2023, a instituição já havia estabelecido um novo recorde de 295 transplantes renais.
“Este resultado é um grande motivador, ainda mais depois dos resultados de maio, e de muito orgulho para toda a equipe. Ele demonstra a dedicação e o empenho de cada profissional envolvido nesse processo, mas principalmente a generosidade dos doadores e de suas famílias, que a cada novo “sim” permitem transformar a vida de outras tantas pessoas”, destaca o médico Valter Duro Garcia, chefe do Serviço de Transplante Renal da Santa Casa.
O mês de julho também marcou a retomada dos transplantes na instituição após as enchentes, permitindo que mais pacientes em lista recebessem a tão aguardada ligação sobre a chegada de um órgão compatível. Foram realizados 57 transplantes de órgãos no último mês, um aumento de 83,8% em comparação a junho (31 transplantes) e 307,1% acima dos resultados de maio (14 transplantes).
Nos primeiros sete meses deste ano, no complexo hospitalar da Santa Casa realizou 241 transplantes de órgãos, incluindo 173 de rim, 50 de fígado, 13 de pulmão e 5 de coração. Esse resultado está próximo do alcançado no mesmo período de 2023, mesmo diante dos desafios impostos pelas enchentes.
Com a chegada do mês de conscientização sobre a doação de órgãos, em setembro, espera-se que os números de doações aumentem, tornando 2024 um ano ainda mais promissor nesse sentido.